sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O JB TERÊ QUER SABER: COMO VOCÊ CLASSIFICA O GOVERNO ARLEI



Prestes a completar um ano em que o Prefeito Arlei foi eleito, o JB TERÊ quer saber como você classifica a atual administração municipal.
Responda a enquete que fizemos no grupo JB TERÊ, é só clicar no link abaixo:



INTERNAUTA DESABAFA SUA REVOLTA COM POLÍTICA DE LEITOS DO HOSPITAL SÃO JOSÉ

“O hospital tem a política de não prolongar internações para esvaziar leitos", teria dito a assistente social do Hospital São José a Alexandro Lopes da Silveira

Atualização de status (Facebook)
De Alexandro Lopes da Silveira

Amigos do Facebook, aqui estou eu!
Bem, peço que leiam com atenção esse caso:
Meu pai, como muitos sabem vem lutando desde Março pela vida. Cardíaco, hipertenso, diabético e renal crônico ele se encontra atualmente internado no Hospital São José. Desde sua internação eu estou parado. Declinei de três ofertas de emprego (que preciso!) para acompanhar o tratamento lento e penoso. Recentemente, como muitos devem ter acompanhado o setor de hemodiálise do São José foi interditado por contaminação por hepatite C. Meu pai como mencionado faz hemodiálise. Minha mãe não abre mão de acompanhar ele, sim, ela passou 15 dias dormindo no chão do quarto, pois ela quer estar ao lado de seu companheiro de 48 anos de união, com o qual vai se casar no religioso assim que ele sair do hospital. Foi ele quem propôs a ela casarem-se no religioso. Bem, qual não foi minha surpresa ontem 3 de Outubro ao receber uma ligação da assistência social do hospital dando conta do “abandono” do paciente Daniel Lopes (Meu pai), o que estaria causando um quadro de depressão por falta da companhia de familiares. Não. Não era só isso, ele estava de alta! Sim. Meu pai que entrou no hospital andando, tomando banho sozinho e falando pelos cotovelos foi dado como apto a voltar para casa sem andar, falando muitas vezes sem eloquência, cheio de dores e com um cateter no pescoço e uma recente cirurgia nas pernas. Ao conversar com a assistente social o argumento dela me assustou, ela disse: “O hospital já fez o que podia pelo senhor Daniel. Agora cabe a família e a secretaria de saúde municipal a dar mobilidade a ele” Diante de meu questionamento sobre os curativos que devem ser trocados periodicamente ela foi categórica “Ou vocês mesmos trocam, ou levam num posto de saúde ou se tiverem condições contratam uma enfermeira para fazer a troca” (Lembro que ele está acamado), talvez ela ache que meu pai foi internado pelo SUS por contenção de despesas! Quem sabe? Talvez eu seja laranja de um esquema de fraudes em Brasília! Ou até tenha cara de rico! Se eu tivesse condições meu pai estaria no Sírio e Libanês, já que é lá que Sarney, José Dirceu e Dilma ministram sua longevidade. Quando ainda aleguei que onde moramos há uma escada e que meu pai sofreu seu primeiro infarto subindo seus quase cinquenta degraus a “assistente social” prontamente interrompeu e reforçou “o hospital tem a política de não prolongar internações para esvaziar leitos. Como eu já falei seu Daniel esta de alta. Cabe a família e a secretaria de saúde dar mobilidade a ele.” Eu então questionei quanto a sessão de hemodiálise a qual ele teria de se submeter hoje, 4 de Outubro, e estando ele impossibilitado de locomover-se haveria um certo impedimento para levá-lo ao Pedrão ás 14:00 para que ele fosse levado numa viagem de 72 Km tendo de tomar 42 comprimidos diários, ela respondeu “Esse é outro ponto, é com a secretaria de saúde. O senhor deve procurar eles e eles verão o que pode ser feito”. Minha mãe perguntou se poderíamos voltar no dia seguinte para buscá-lo, já que ele se queixava de dores e nós ainda não tínhamos um esquema preparado para o retorno de um homem que teve três infartos, estava com um cateter no pescoço e acamado por tempo indeterminado. Resposta? Foi exatamente essa “O cateter será retirado quando se proceder a cirurgia de fistula. Isso é um procedimento futuro. O paciente esta de alta, caso fique ele não receberá nem alimentação nem será medicado já que para o hospital ele esta de alta.” Bem amigos, fui a secretaria de saúde, um funcionário que não se identificou me disse que o hospital São José esta sobrecarregando a secretaria de saúde com esse “procedimento” de colocar de alta pacientes acamados para liberar leitos. A verdade é que quem ver meu pai verá que ele não tem condições de ter alta. Para que tenham uma ideia, após correr até a secretaria de saúde onde fui “MUITO BEM ATENDIDO” diga-se, tendo tido toda a atenção por parte dos funcionários voltei ao hospital na companhia de um amigo advogado. Após algum tempo a alta foi revogada já que meu pai realmente apresenta um quadro não tão propicio a voltar para casa. Dilma, não adianta somente trazer médicos. Tem que se criar um setor de auditoria permanente. Um paciente com tuberculose não pode passar o dia com a porta do quarto escancarada enquanto um que acaba de sair do CTI cheio de pontos é colocado no quarto ao lado. A equipe de enfermeiros do São José é extremamente humana e atenciosa. Os médicos são profissionais e competentes, mas se a política do hospital é esvaziar leitos dessa forma desumana, então eu proponho: Mudem de ramo.