Após os
atendimentos emergenciais, equipes da Defesa Civil de Teresópolis passaram esta
quarta-feira, 20, atendendo aos pedidos de vistoria técnica, feitos pelos
moradores das áreas afetadas pela chuva que atingiu a região entre o
último domingo, 17, e a terça-feira, 19. Na ação, os técnicos avaliam os
danos para definir se há necessidade de interdição do imóvel, e orientam os
moradores sobre os perigos existentes e as medidas a serem tomadas.
Nas
comunidades vulneráveis a deslizamentos de encosta, onde as pessoas resistem em
deixar as residências em período de chuva forte, como o Vale da Revolta, a
Defesa Civil está entregando um comunicado de risco. O documento informa que a
residência está localizada em área de risco geológico e sujeita a
escorregamento de terra, orientando o morador sobre a necessidade de desocupar
o imóvel, por medida de segurança.
De acordo
com balanço do órgão, desde a noite do último domingo foram registradas 34
ocorrências, entre deslizamentos de terra, quedas de muro e alagamentos, sem
vítimas. Entre os bairros e comunidades atingidos estão Vale da Revolta,
Rosário, Corta Vento, Quinta Lebrão, Ilha do Caxangá, Santa Cecília, Coréia e
Granja Guarani – na cidade, e Vargem Grande, Serrinha, Imbiú, Três Córregos e
Sebastiana – no interior.
Levantamento
preliminar realizado pela Emater mostra que uma área de 30 hectares foi
atingida por alagamentos, nas localidades de Serrinha, Vargem Grande, Imbiú e
Sebastiana, situadas às margens no Rio Bengalas, no 3º Distrito, com 60
produtores rurais prejudicados.
A Defesa
Civil acompanha a previsão do tempo, através de sua sala de monitoramento, e
repassa os boletins e alertas meteorológicos para os voluntários dos Núcleos
Comunitários de Defesa Civil, a fim de orientar a população em caso de
ocorrência de chuva forte. O órgão permanece de prontidão para atender a
população pelo telefone de emergência 199.
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