A Assembleia Legislativa do Rio
(Alerj) aprovou na última quinta-feira (28/02), em primeira discussão, o
projeto de lei 1.146/11, que institui a Campanha de Conscientização e Combate à
Automedicação. Proposta pelo deputado Luiz Martins (PDT), ela incluirá
palestras de esclarecimento para a população; propaganda em rádio e TV e
distribuição de folhetos pelo Procon nas escolas. “A automedicação leva a
riscos que vão desde reações alérgicas, diarreia, tonturas e enjoos, até anular
eficácia de medicamentos ou potencializar efeitos colaterais. Outro risco é a
dependência física e psicológica, como nos casos de psicotrópicos
(antidepressivos, ansiolíticos) que, tomados acima da dose, afetam sistema
nervoso”, enumera o autor, que contesta a alegada falta de risco de
medicamentos vendidos sem prescrição, como fitoterápicos e analgésicos. “A
farmacêutica Fernanda Chalabi, da Office Lab, avisa que o uso indevido causa
danos, principalmente no fígado, se tomados em excesso. Já a aspirina tem ação
anticoagulante e, se ingerida inadequadamente, pode acarretar úlcera”, cita.
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