A Defesa
Civil de Teresópolis encontra-se em estado de vigilância, monitorando a
previsão do tempo e percorrendo os bairros atingidos por alagamentos e
deslizamentos de terra por conta da forte chuva do último sábado, 23. Equipes
do órgão passaram o fim de semana em campo para verificar a situação após a
chuva. Nesta segunda, 25, os técnicos continuam percorrendo os locais atingidos
e avaliando as solicitações de vistoria para averiguar a necessidade de
interdição, ou não.
Foram
registradas quedas de barreira nas comunidades do Vale da Revolta,
Coreia, Meudon, Rosário e Perpétuo, sem vítimas. Também foi registrado
alagamento no bairro Bom Retiro, ao longo da Rua Tenente Luiz Meirelles, e em
alguns pontos da Várzea. Já no interior, o nível dos rios subiu, mas não houve
registro de transbordamento. No fim de semana, 40 moradores do Rosário ficaram
alojados no ponto de apoio da comunidade.
A chuva
forte do fim de semana estava prevista desde a última sexta-feira, 22, quando o
município recebeu aviso meteorológico especial do Instituto Nacional de
Meteorologia, que foi repassado aos voluntários dos NUDECs (Núcleos
Comunitários de Defesa Civil), para que alertassem os moradores de áreas de
risco. Com isso, foi possível ser feito um trabalho de prevenção pela
Defesa Civil.
Com o
grande volume de chuva na tarde do último sábado, 23, as 24 sirenes do Sistema
de Alerta e Alarme instaladas em 13 bairros da cidade foram acionadas como
medida preventiva. O objetivo foi orientar os moradores sobre o risco de
deslizamentos de terra e a necessidade de se abrigarem em um ponto de apoio na
comunidade. Já a sirene instalada pela Prefeitura na Escola Municipal Nadir
Veiga Castanheira, em Três Córregos, no interior, disparou automaticamente
quando o nível de água do rio vizinho ao prédio escolar atingiu um nível
crítico, indicando a possibilidade de transbordamento.
A Defesa
Civil acompanha a previsão do tempo, através de sua sala de monitoramento, e
repassa os boletins e alertas meteorológicos para os voluntários dos Núcleos
Comunitários de Defesa Civil, para que continuem orientando a população em caso
de ocorrência de chuva forte.
O telefone
de emergência do órgão é o 199, e pode ser acionado no sistema de plantão 24
horas.
Segundo a imprensa, levantamentos agora feitos pela DRM/RJ, INEA/RJ e outros órgãos, quanto à áreas de risco e ocupação do solo, estão à disposição do Governo de Petrópolis para que, com estas informações, tome todas as providências cabíveis e suficientes para a prevenção de outros desastres, mortes, etc...
ResponderExcluirLogo após a catástrofe ocorrida aqui em Teresópolis em janeiro de 2011, estes mesmos estudos foram apresentados, pelos mesmos órgãos estaduais, aos governantes da época. Considerando que, desde aquela época e até então, nada ou muito pouco foi feito pela cidade, à exceção doas providências tomadas pela Defesa Civil Teresopolis, com a instalação das sirenes de alertas nos bairros de maior risco de desmoronamento ou cheias e algumas outras medidas.
Tem os nossos atuais governantes conhecimento destes relatórios?
Estão sendo, ou serão, base para medidas efetivas e que impeçam novas ocorrências o tipo ainda este ano ou nos próximos?
Foram seguidas algumas das recomendações feitas?